terça-feira, 4 de novembro de 2014

Porque sim!

Uma missão estudar com ela. Mil salves, mil vivas para os professores e intérpretes em Libras que a acompanham, porque olha...Ontem apresentei a ela um texto pra fixar o som do C, que está sendo trabalhado com a fono, e os sinais de pontuação. Achei o "Cadê?" do Guto Lins, inspirado em uma parlenda. E ela começou a ler.
"Cadê o ratinho que estava aqui?
O gato comeu.
E cadê o gato?
O cachorro mordeu."
(Pausa. Pensando)
- Por que o cachorro mordeu o gato? Ele correu?
- Não sei, continua.
"E cadê o cachorro?
O dono prendeu."
- Por que o dono prendeu o cachorro?
- Porque sim, filha, continua.
- Porque ele mordeu o gato, né? E o gato foi pra onde?
(Pausa minha/suspiro profundo/risadinha porque ninguém é de ferro)
"Cadê o dono?
Foi pescar.
Cadê o peixe?
Uma onça pegou.
Mas cadê a onça?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou
E cadê o fogo?
A chuva apagou.
Cadê a chuva?
O boi bebeu.
E cadê o boi?
[...]".
A história terminou. Ela virou a página inconformada.
- Mãe, cadê o boi? Cadê o boi?
Ninguém disse que seria fácil e nem que seria tão divertido às vezes.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Excesso de falta

Blog temporariamente desatualizado por absoluto excesso de atividades maternais e extra-maternais. Quando penso em estar ocupada, preocupada, cansada, eu lembro desses dois. Aí, pego minha trouxinha e sigo. Abraços em todas e todos.

Gostaria de dar o crédito, mas não sei de quem é a autoria da imagem. Seja quem for o autor é linda. 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Profissional multitarefas

- Não é um trabalho qualquer. É, provavelmente, o trabalho mais importante!, anuncia o entrevistador. 

É tudo ficção. Pelo menos a vaga para o emprego. A descrição do serviço é real, posso atestar.

Há uns dias vi esse vídeo compartilhado no Facebook. É curioso, engraçado e assustador. Pelo menos assim foi pra mim. Na correria, na pressa em fazer, em dar conta da tarefa, não percebemos que ser mãe é fazer tudo isso aí. São ações automáticas. Claro que não são automatizadas. Tem amor, carinho, dúvida, raaaaaivaaaa...rs...rs. Menino dá raiva mesmo, muitas vezes. Tira a gente do sério e não podemos pedir férias quando queremos e muito menos demissão. Ser demitido, então, é o terror. Nem pensar! 

Como damos conta, hein? Nem sei explicar. Alguém saberia? E ao final do dia fica aquela sensação de 'déficit'. Hoje fiz tantas mãezices que quase não sobrou tempo para o que eu poderia fazer "por mim mesma". A enorme lista só desta sexta incluiu levar e trazer da escola (duas vezes cada uma dessas), ouvir uma rapsódia sobre desistir da faculdade, convencer do contrário e ainda ajudar a fazer os trabalhos, matar um terrível monstro assustador de cinco centímetros, etc, etc, etc, etc e etcetera. Você fez o que de extra hoje? Que atividades inusitadas têm entrado na sua lista?

E pensar que antes de tê-los, sem sabê-los, a gente só pensa em roupinhas e sapatinhos...



Boa noite a todas, especialmente para as que têm uma longa jornada antes de desmaiar.


Parto violento: mais comum do que podemos imaginar

No momento da vida em que nós estamos experimentando sentimentos e sensações desconhecidos e misturados, tudo do lado de fora deveria conspirar para que nosso interior se acalmasse. Mas na grande maioria das vezes não é isto o que acontece. 

Comigo aconteceu assim, uma bagunça. Me preparei psicologicamente para que fossem partos naturais e os dois foram cesáreos. Cada um com seu motivo. No primeiro, já perdendo líquido, cheguei assustada e sequer fui orientada. Ao contrário, fui humilhada, ignorada, por técnicas de enfermagem e enfermeiras da maternidade do Hospital Santa Juliana. Ouvi piadinhas do tipo "na hora de fazer não reclamou" e "agora não adianta chorar". Oito horas depois e sem nenhuma dilatação o médico Eduardo Hadad, graças a Deus, me salvou e salvou meu filho após me examinar e decidir pela cesariana. Mesmo com toda a situação, lembro do tom de indignação dele por ter sido avisado tão tarde pela enfermagem. Ele nem sabe, mas sou grata até hoje por esta caridosa e humana intervenção verbal.

Depois que o Ariel nasceu, com dificuldades para amamentar, sem o apoio de ninguém, ouvi a frase que mais me chocou e que me deixou impactada durante anos buscando uma resposta tardia para este comentário cruel: "bem se vê que você não está preparada para ser mãe". Me indaguei durante muito tempo sobre o que é "estar preparada para ser mãe".

Já o parto da Ana Cássia foi todo diferente. Com temores e silêncios. Com palavras de assombro de um médico que prefiro nem citar o nome e que havia sido escolhido por mim para fazer parto e pré-natal. Depois da cirurgia feita, ele sumiu. Não houve uma palavra de conforto. Nada. Então se é assim, prefiro lembrar da diva-linda-loira-e-maravilhosa da Dra. Grace Mônica Alvim Coelho de Araújo Rocha (até o nome é divo) , que nem sabia quem eu era e se portou como a verdadeira - a mais dedicada - profissional de saúde me amparando, orientando, cuidando de mim e da minha filha na Maternidade Bárbara Heliodora. Ela é a melhor lembranças do pós-parto.

Foto publicada no site Bolsa de Mulher. Reportagem "Violência na hora do parto".

Esse post foi motivado por uma reportagem muito dura que acabei de ler. São depoimentos fortes. Outras mulheres passaram por isso. Muitas se calaram por vergonha, medo, por terem ficado em estado de choque. Imaginem quantos traumas todos os dias são gerados pelo atendimento nada humanizado de profissionais de saúde, tanto da rede pública quanto da rede privada. E o terror começa no pré-natal. Antes de consultas, vacinas, roupinhas de bebê, deveríamos buscar informação sobre nossos direitos.

Cliquem aqui e vejam a reportagem publicada no site Bolsa de Mulher.

Algo parecido aconteceu com vocês? Comentem.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mãe de um, mãe de cem

Minha mãe teve sete filhos. Não consigo fazer ideia, sinceramente não consigo mesmo, de como ela dava conta. Como se dividia em tantas atenções. Eu com dois quase me desfaleço no dia a dia com as grandes miudezas de cada ser. Não há divisão. Somos mães por inteiro de cada um dos filhos. Por isso é que me causa espanto uma mãe para tantos.

Hoje sei que Deus vai capacitando, dando o suporte emocional e espiritual para atender as demandas, mas não é nada fácil como sabemos. Nas urgências, nos momentos em que é preciso dar atenção mais a um que a outro muitas vezes dá uma certa culpa. Pequena, mas dá. Outras mulheres não conseguem se perdoar tão facilmente. O fato é que todos aprendem. Os filhos aprendem a ceder, a ser menos egoístas. As mães aprendem tanto também.  E você, como divide sua atenção com seus filhos?


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Mães e filhos e bichos: tudo junto e misturado

Já tinha a experiência de ter gatos convivendo em casa com o meu primeiro filho.  Eram quatro: Alecrim, a mãe, e seus filhos Isolda, Negrito e Tengo-Tengo. Depois vieram alguns cachorros e o Slink, o fiel amigo do meu filho que ele batizou. O nome é uma clara influência do filme Toy Story. Era um vira-lata misturado com Dachshund, o famoso Cofap, o terror de todos os chinelos do mundo.  Depois de três anos morando com a gente foi roubado por um cidadão com a ajuda de um vizinho (pasmem!).
Muito tempo depois, o Link – nome dado em homenagem ao personagem do game Zelda - chegou por aqui. Outro vira-lata (pra mim eles são maravilhosos) com Dachshund. Foi uma surpresa e quase surtei.
Minha filha já tinha nascido e exigia muitos cuidados por causa da cardiopatia. Não tinha tempo pra mim como teria tempo pra cuidar de mais uma ‘pessoa’? Fiquei com medo de não dar conta, medo de doenças, essas coisas todas que passam pela cabeça das mães.  Acabei aceitando. Fui voto vencido. Cachorro e criança combina muito e mãe é tudo besta.  E assim se passaram nove anos.

Link, meu negão, lindão 

Decidi que a convivência entre criança e bicho seria o tema do primeiro post deste blog. Justo quando colhia depoimentos sobre essa relação que enlouquece e apaixona mães e filhos, um incidente quase nos tira o Link. Não tenho certeza se foi chutado, atropelado ou agredido, mas ele teve a coluna lesionada e corre o risco de ficar paraplégico. 
No caminho para o veterinário a minha angústia aumentava quando ouvia: - Calma, mô filho, calma. Foi ela, a mãe dele, que o encontrou machucado, me pressionou pra levar no veterinário, que cuidou e se preocupou bem mais que todos. Chorei pela dor dele, pela dor dela e de toda a família. A vida do animal me fez refletir sobre as prioridades, sobre o tempo desperdiçado com o que não tem importância de fato. 
A vida é um sopro e não nos damos conta. Ele agora está bem e vai precisar de nós pra se recuperar. Talvez fique com sequelas, talvez tenha dificuldades pra andar, mas o olhar não vai mudar, tenho certeza. Ia conversar com veterinários para dar dicas sobre esse convívio, mas considerei que todas sabemos sobre o cuidado que devemos ter ao criar animais em casa. 
Prefiro compartilhar as experiências de mães que decidiram ter mais trabalho, mais amor, mais emoção, algum aborrecimento e mais um filho, ao adotar animais.  Foi muito fácil conseguir esses depoimentos. Todas se emocionaram ao contar, ao relembrar. Vejam que lindeza.

Boa leitura e emocione-se.

P.S.: de alguns anos depois, já em 2018 - Adotei uma cadela, a Perneta, que um dia pegou o caminho da reta e não voltou mais. De vez em quando meus filhos aparecem com gatos ou choram por outros filhotes, mas depois de um tempo fiquei mais durona. Será? 

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Nego bom de caça e peixes que não nadam contra a correnteza

Ana Cristina Silveira, empresária, jornalista e mãe da Carol, do Vinícius e da Ana Beatriz, começou a contar a história com uma queixa: até hoje não se conforma com a ‘deportação’ do Nego, só porque ele gostava de mostrar sua habilidade em caçar galinhas. O marido da Ana não gostou nadinha do talento do Nego e pediu gentilmente que ele se retirasse. Poxa, Nego, você bem que poderia ter passado sem essa. Perdeu o Vinícius, o seu grande companheiro de fugas pelos arredores da chácara em que moram. 

Vinícius e Nego trocando carinhos

Mas 'nas meninas’ ninguém toca, ela garante. As meninas ou negonas, como carinhosamente são chamadas as duas rottweiler, guardam o sono da pequena Beatriz e circulam dentro de casa com tratamento cordial. “Não digo ‘passa’ com elas. Peço licença”, diz Ana. O choro das crianças ganha a solidariedade das ‘meninas’.  É só começarem a chorar dentro de casa, elas fazem coro embaixo da janela.


Beatriz dorme guardada por uma das 'meninas'

Mas o Vinicius não andou sendo muito solidário com o peixinho que ganhou. A mãe alimentava, limpava o aquário e um belo dia o peixe sumiu. Mas o culpado deixou uma pista: a marca da mão no fundo do aquário. Ao ser questionado sobre o destino do peixe, ele explicou tudo com detalhes: “Mãe, é o seguinte: eu queria ver o que ele faria lá no vaso do banheiro. Dei descarga, mas ele não voltou". A preocupação estava estampada no rosto, porque em sua linda inocência o peixe voltaria nadando tal qual os que sobem as corredeiras durante a piracema. Deve ter visto isso em algum filme. Quem o julgará por isso?

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Companheiro é companheiro

 Ana Cláudia Andrades mora com a filha Ana Clara e a cachorrinha em uma casa no interior do Mato Grosso. Ela dorme dentro de casa, mas existem dois limites mais ou menos definidos: não pode subir na cama, nem entrar no banheiro. “Procuro evitar, mas nem sempre consigo”, vai logo entregando. Clarinha é cardiopata e está há quatro meses na fila do transplante. Por causa de algumas limitações físicas, está abatida e se sente só. A cachorrinha se tornou sua grande amiga.



Ana Clara e suas amigas

A mãe conta que Clara chora de saudade quando precisa se afastar do animal. “Sinto que elas são companheiras, ficam o dia todo juntas. O cachorro em si, diferente de outra criança, não lhe cobra o que não pode fazer, ama e ama simplesmente. Se está deitada ela fica junto, se esta em pé está junto. E quando a cachorrinha adoece, ela fica muito preocupada, e quando a Clara adoece a cachorrinha fica o tempo todo cuidando. Companheiro é companheiro”, descreve.
Mesmo com o probleminha no coração, Ana Clara não é colocada em uma bolha. Tem uma vida normal. Os cuidados que a mãe tem com os animais são os básicos: vacina, vermifugação, remédios contra pulgas e carrapatos.  A dona de casa, que abandonou a profissão para cuidar da filha, acredita que o convívio de crianças e animais as deixa mais felizes, solidárias e aprendem a amar e aceitar, rir de tudo.  O trabalho? Que trabalho? Para ela, a filha ter uma alegria a mais é o que vale.

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O felino do quarto andar

Perhan foi adotado quando o filho de Gleice Resende estava com 16 anos. Ela queria um segundo filho, mas depois de analisar fatores como idade versus criança ficou com o gato. Ícaro, o filho, e Perhan, o felino do 4° andar, convivem super bem, segundo a mãe.  A carteira de saúde está sempre em dia, o que a deixa tranquila em relação a doenças, vermes, essas preocupações que podem até tirar o sono. 
Como mora em apartamento e é difícil levar um gato para ‘ir ao banheiro’ fora de casa. Ele faz suas necessidades em horários em que tem alguém em casa. Tudo é limpo na hora.  Beleza. Gatos aprendem rápido, mas quando ainda estava na alfabetização sobre onde e como fazer xixi e cocô, a mãe deu uma de Rochelle (a extremista, mas amorosa, mãe da  série Todo mundo odeia o Cris, minha musa). Chegou a esfregar a carinha do Perhan na caca dele pelo desespero de achar que não conseguiria ensiná-lo mais.
Um dia ele terminava de fazer xixi no local errado quando ela entrou no apartamento. Exausta, não teve reação. Ficou só olhando. Ele terminou de fazer, ficou olhando para ela com “carinha de gato arteiro” e ele mesmo passou a cara no xixi . “Me desmontou”, conta rindo. Essa mãe já era, disse Perhan.  Ou seja, a família se diverte. 

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Gata lavada sem medo de água fria

Carol faz a Florzinha literalmente de gato e sapato. Mas ela sabe que é por amor. É carinhosa, não arranha, não morde e sempre fica por perto, o que é um assombro em se tratando de gatos. Um exemplo do altruísmo felino foi aceitar com obediência servil o banho de gato dado pela Carol depois que a menina encontrou uma leve “xugera” no pelo dela.  Florzinha não se opôs apesar de ter ficado encharcada. 





Carol e Florzinha depois de um dia intenso

 A mãe, jornalista Jannice Dantas, conta que quando Carol está dormindo, Florzinha adora ir se aninhar bem pertinho. Uma evolução no relacionamento da família com animais, já que no início o medo de doenças era grande. Hoje ela admite que há mais mitos que verdades quando se trata do assunto e, para garantir, as vacinas estão sempre em dia, assim como banhos (a Carol é quem cuida disso, como todos sabemos) e remédios.
O cuidado e o trabalho com filhos e animais são os mesmos na opinião de Jannice. Para ela animais são companheiros, carinhosos e alegram a vida. Os filhos também, apesar das diferenças do amor dispensado a cada um deles. Com o entendimento de que quem cuida de um, cuida de dois, a família já chegou a ter sete gatos, todos vira-latas.

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O Freddie Mercury pode

Dos três cachorros criados por Anne Sosnoski, só Freddie Mercury entra em casa, no quarto, no colo dos meninos Victor e Gustavo, mas não pode subir nas camas e no sofá (a regra é clara, não é Arnaldo???). Brincadeiras pesadas entre as crianças e os cachorros também não é permitido, pelo menos perto dos olhos da mãe, que acredita que a convivência estimula a solidariedade, a igualdade, o amor, o respeito às diferenças.  
Para Anne, os animais dão trabalho como dão os filhos e o esforço em criá-los é recompensado com amor verdadeiro, sem interesse nenhum.  E a mãe encontra emoção ao ver o filho dividindo um pedaço de alimento com o cachorro. “Me emocionei. Gustavo comia um pedaço e o Freddie comia outro”, conta. Sem interesse nenhum, hein Freddie??? Çei...

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Eu quero o meu cachorro!

Essa história não é de mãe e sim de uma filha diferentona que virou mãe de cachorros abandonados. Quando era criança a mãe de Vanessa Facundes pensava que ela não era normal, só porque pedia um cachorro a toda hora. E não era mesmo. A ‘anormalidade’ da menina fez com que, aos 17 anos, criasse junto com uns amigos a primeira instituição de caráter voluntário para ajudar animais carentes em Rio Branco, a Sociedade Amor a Quatro Patas. Depois de um ano, desvinculou-se do projeto e hoje administra a Patinha Carente. 




Vanessa em ação contra a violência a animais e visitando abrigo

Desde a primeira gatinha, a Frajola, até os dias de hoje, Vanessa já teve coelho, hamster, papagaio, soltava todos os passarinhos e aos 11 anos ganhou a primeira cadela, a Bella, que morreu com sete anos de idade e ensinou a dor da perda para a estudante de Direito que tem como meta defender os direitos dos animais.
A preferência sempre foram os cachorros e a atração é mútua.  Quando chega a um lugar em que haja um deles, a aproximação é natural. Em sua rotina tem visita a abrigos, mobilização para doação e recolhimento de cães das ruas. Um trabalho que não tem fim já que muita gente rejeita os animais. Ainda. Infelizmente. 

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sábado, 17 de maio de 2014

     Nasceu! Depois de um tempo gestando este blog , bem mais que nove meses, ele veio à luz. E vem ao mundo de parto natural. Era o que eu pretendia. Que tudo se fizesse com naturalidade. A ideia é apenas compartilhar as curiosidades que tenho e as descobertas que faço sobre essa relação tão extraordinária. 

     O nome do blog veio, não por acaso, da parlenda* "batatinha quando nasce..." que todos conhecemos ainda crianças, misturada à minha compreensão de que uma mãe nasce junto com seus filhos e filhas. A proporção é de um por um. Para cada ser gerado, uma mãe é parida. 
     O modo de operação varia um pouquinho para esquerda ou pra direita, mas todas buscam o centro, o equilíbrio desta tarefa tão... (coloque aqui o seu adjetivo).
     Espero contar a colaboração de quem acredita na troca de informações como uma forma de transformar realidades, construir ideias e ideais, de partilhar esperança, sentimentos, amor. 
     Agradeço a gentil participação da jornalista e web designer Amanda Borges, a Nana, na concepção e no parto desse blog. Ela formatou o conceito e (não) sofreu junto comigo. Sejam todos bem-vindos: mãe, mãezinha, mãezona, mami, mommy, mainha, pães, pais que fazem papel de mães, meninos e meninas, filhos e filhas. Começou a brincadeira!

*parlenda - brincadeiras infantis literárias de expressão oral geralmente em forma de rimas que além de divertir, podem também auxiliar a criança na alfabetização, aprendizado da linguagem, memorização.